Trabalhos de Formação Teatral realizado em diversas cidades de MG, projetos via Lei de Incentivo à Cultura e Lei Aldir Blanc 2020
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
domingo, 27 de agosto de 2017
Oficina em Ibitira ... a fé no sertão de Rosa
O sábado, 26/08, foi dia de muito trabalho com o grupo de Ibitira.
Ensaios com textos de Guimarães Rosa...
Tambores, cantoria e coro vão compondo nosso cortejo
No dia 7 de setembro, junto com a Escola Padre Nonô,
faremos nossa intervenção cênica/musical
O grupo é grande, com alunos de Ibitira,
Alberto Isaacson e Buriti Grande
A dupla de caixeiras/cantoras/sanfoneira/violonista firme...
no batuque e na energia
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Romeu e Julieta ... em Alberto Isaacson
E o teatro de rua chegou e tomou conta da praça
de Alberto Isaacson...
A Trupe, como sempre, chega mais cedo e participa
da montagem do cenário, luz, som...
Checagem de figurino, maquiagem...
A rua é o cenário, camarim e plateia...
A noite vai caindo devagar e tudo se acalma.
O espectador adiantado e solitário aguarda o início da função.
últimos preparativos
...bastidores...
hora do frio na barriga, concentra, respira...
Plateia vai se acomodando
A força do teatro...
E aquele espectador solitário se emocionou, chorou
e pediu fotos com as moças
e com os moços!
Viva o Teatro de Rua!!
Viva a Trupe Teatro Buriti!!
Oficina Percussão IBITIRA
Nosso 3o encontro percussivo/teatral/musical em Ibitira foi produtivo.
O grupo de Alberto Isaacson é assíduo e está totalmente
integrado ao processo.
A cada encontro todo o grupo tem amadurecido e
se envolvido mais com a proposta.
O ano de 2017 marca os 50 anos da morte de Guimarães Rosa e
vamos fazer nossa homenagem ao escritor do Grande Sertão!
"Na narrativa do Guimarães Rosa, o sertão não é apenas um ponto
extremo do mapa nem a indicação de um lugar geográfico vazio.
O sertão é, ao mesmo tempo, o abismo do desconhecido e a fronteira aberta.
Sertão é o que a gente não vê."
Vamos cantar e tocar A Fé no Sertão de Rosa...
"Andar com fé eu vou
Que fé não costuma faiá..."
Turma grande, sala cheia, olhos atentos, concentração
e vontade!
A batida dos tambores fazem pulsar uma energia a mais,
alegria, coração aberto.
"Você conhece os meus cadernos, não conhece? Quando eu
saio montado num cavalo, por Minas Gerais, vou tomando nota de coisas. O
caderno fica impregnado de sangue de boi, suor de cavalo, folha machucada. Cada
pássaro que voa, cada espécie, tem vôo diferente. Quero descobrir o que
caracteriza o vôo de cada pássaro, em cada momento."
Um pouco de Rosa,
*João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908, em
Cordisburgo, Minas Gerais. Ainda menino veio estudar em Belo Horizonte, onde se
formou em Medicina pela UFMG. Desde muito jovem gostava de ler e passava os
domingos na Biblioteca Pública da capital mineira rodeado de livros. Já famoso,
morando no Rio de Janeiro, ele gostava de alardear que foi batizado com a água
do Rio Urucuia em pia de estalagmite da Gruta de Maquiné. Ele queria sublinhar
a profundidade de suas raízes sertanejas. Os andaimes das histórias de
Guimarães Rosa vieram do sertão de Minas. Ele escutou essas histórias, na venda
do pai, da boca de terceiros: tropeiros, viajantes, dos vaqueiros e moradores
da região que contavam os episódios da sua vida e as aventuras que viviam.
Guimarães Rosa morreu de enfarte em 19 de novembro de 1967, três dias após
tomar posse como imortal na Academia Brasileira de Letras.
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