segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Oficina Percussão IBITIRA

Nosso 3o encontro percussivo/teatral/musical em Ibitira foi produtivo.
 O grupo de Alberto Isaacson é assíduo e está totalmente
 integrado ao processo.
 A cada encontro todo o grupo tem amadurecido e
 se envolvido mais com a proposta.
 O ano de 2017 marca os 50 anos da morte de Guimarães Rosa e
vamos fazer nossa homenagem ao escritor do Grande Sertão!
"Na narrativa do Guimarães Rosa, o sertão não é apenas um ponto 
extremo do mapa nem a indicação de um lugar geográfico vazio. 
       O sertão é, ao mesmo tempo, o abismo do desconhecido e a fronteira aberta. 
Sertão é o que a gente não vê."
 Vamos cantar e tocar A Fé no Sertão de Rosa...

 "Andar com fé eu vou
Que fé não costuma faiá..."



 Turma grande, sala cheia, olhos atentos, concentração
e vontade!


 A batida dos tambores fazem pulsar uma energia a mais,
alegria, coração aberto.

"Você conhece os meus cadernos, não conhece? Quando eu saio montado num cavalo, por Minas Gerais, vou tomando nota de coisas. O caderno fica impregnado de sangue de boi, suor de cavalo, folha machucada. Cada pássaro que voa, cada espécie, tem vôo diferente. Quero descobrir o que caracteriza o vôo de cada pássaro, em cada momento."  
Um pouco de Rosa,

*João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, Minas Gerais. Ainda menino veio estudar em Belo Horizonte, onde se formou em Medicina pela UFMG. Desde muito jovem gostava de ler e passava os domingos na Biblioteca Pública da capital mineira rodeado de livros. Já famoso, morando no Rio de Janeiro, ele gostava de alardear que foi batizado com a água do Rio Urucuia em pia de estalagmite da Gruta de Maquiné. Ele queria sublinhar a profundidade de suas raízes sertanejas. Os andaimes das histórias de Guimarães Rosa vieram do sertão de Minas. Ele escutou essas histórias, na venda do pai, da boca de terceiros: tropeiros, viajantes, dos vaqueiros e moradores da região que contavam os episódios da sua vida e as aventuras que viviam. Guimarães Rosa morreu de enfarte em 19 de novembro de 1967, três dias após tomar posse como imortal na Academia Brasileira de Letras.

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